O departamento informático de uma empresa, independentemente da sua dimensão ou setor de atividade, começou a ser visto cada vez mais como estratégico, fundamental à organização, estreitamente relacionado com o sucesso da mesma. Com os avanços tecnológicos a digitalização democratizou-se, aumentando ainda mais o peso que o departamento informático tem numa empresa.
Este departamento tem, numa perspetiva global, as seguintes responsabilidades:
- Apoiar os utilizadores no uso das tecnologias de informação e comunicação;
- Planear, implementar, configurar e administrar a rede interna de computadores e os sistemas de comunicação envolvidos na sua interligação com redes exteriores;
- Gerir o sistema informático, detetar e corrigir anomalias, assegurando as condições necessárias à sua operacionalidade;
- Participar na realização das ações necessárias à racionalização, simplificação e modernização dos circuitos administrativos e de suporte de informação com recurso às novas tecnologias de informação;
- Administrar e assegurar a manutenção de todo o sistema de informação, promovendo a sua acessibilidade, através de perfis atribuídos no âmbito das aplicações informáticas instaladas;
- Efetuar auditorias sistemáticas à utilização do sistema informático e à coerência da sua informação;
- Orientar e assegurar a informatização da gestão dos Serviços e apoiar o desenvolvimento de soluções;
- Proceder à definição, conceção e ao estudo de outras aplicações informáticas de interesse para as atividades de natureza administrativa e financeira.
A questão que se coloca é se, para cumprir com os propósitos a cima mencionados, a empresa tem a capacidade de contratar todos os especialistas para dominar todas as áreas? Ou se ainda terá a possibilidade para apostar continuamente na sua formação?
Um departamento informático subsiste enquanto lhe for possível ver a inovação e novas tecnologias, mas poucas são as empresas com liquidez financeira para investir com regularidade para garantir que todos os recursos estão alinhados com as mais recentes tendências tecnológicas e técnicas.
Por isto, a externalização do suporte informático poderá trazer algumas vantagens indiscutíveis, sendo as financeiras as mais facilmente identificáveis, mas existem outras.
Uma equipa externa à organização consegue trazer uma visão “de fora” o que lhe permite ter um olhar crítico e mais independente. Esta perspetiva permite analisar os processos da empresa, percebendo facilmente o que poderia ser mais ágil ou quais seriam os pontos de melhoria. Esta visão independente facilita, por isto, a melhoria dos processos de negócio.
Com a tranquilidade na gestão das TI assegurada por um parceiro, o CEO poderá inovar a estratégia de negócio e experimentar novos caminhos competitivos, sabendo que tem um backoffice tecnológico disponível para dar respostas on time a novas necessidades do negócio.
Um parceiro externo de TI tem vários profissionais com várias competências e conhecimentos, sempre atualizados, nesta perspetiva garantimos que, por um lado, não há falta de recursos especializados, como os custos com formações e reciclagens desaparecem.
Geralmente, o acordo entre empresa e equipa externa segue-se pelo modelo de riscos partilhados, significa que o parceiro terá sempre a sua equipa preparada para solucionar eventuais problemas, evitando custos ou situações de perda para a empresa.